É sempre curioso notar o efeito do tempo em nossas vidas, seja para o bem ou para o mal. No caso da franquia Assassin’s Creed, eu jamais poderia imaginar quando escrevia a resenha do primeiro jogo lá em 2007 que esta se tornaria uma das séries mais queridas de todos os tempos, mesmo com o final em aberto que assombra o Corrales até hoje.
Vários títulos depois, Assassin’s Creed III chega trazendo um novo protagonista, momento histórico e mais intrigas entre Templários e Assassinos, mas tudo em um contexto bastante familiar.
DEUS SALVE A AMÉRICA DOS AMERICANOS
No terceiro capítulo da saga (e quinto jogo), continuamos com Desmond Miles e os Assassinos do Século XXI na busca para evitar – literalmente – o fim do mundo, que ocorre em duas semanas com uma explosão solar. Ao mesmo tempo, lutamos contra a Abstergo, corporação que representa os Templários modernos, e tentamos entender os mistérios da primeira civilização que habitou nosso planeta há milênios. Ufa! Neste contexto todo, o pai de Desmond, William Miles, também entra em cena e digamos que ele não é lá muito bem-humorado.
Para descobrir a localização da chave do templo que pode revelar segredos da primeira civilização e – de quebra – salvar o mundo, Desmond deve utilizar a terceira geração do famoso Animus – o computador que reproduz memórias dos seus ancestrais e nos levou anteriormente às lindas histórias de Altair e Ezio.
Desta vez, o antepassado se chama Ratonhnhaké:ton (é, eu copiei esse nome de outro lugar), mais conhecido como Connor, índio norte-americano que viveu no fim do século XVIII, justamente no período da guerra da independência entre Estados Unidos e Inglaterra. Pronto, está aí seu contexto histórico e, como você deve deduzir, Connor terá um papel ativo na luta pela liberdade da colônia oprimida.
Ok, é um pretexto interessante, mas não deixa de ser broxante assimilar que a Ubisoft – com tantas opções legais – acabou levando a franquia para a patriotada estadunidense. Por mais que cidades como Boston e Nova Iorque estejam bem representadas, Ted Nugent que me perdoe, mas elas não coçam o dedinho do pé – em termos históricos – de uma Roma, Florença, Constantinopla ou Jerusalém dos capítulos anteriores. Cara, tanto lugar legal para ir e eles me optam por um período histórico com apelo apenas aos próprios estadunidenses?
A SUA PELE É CLARA SUFICIENTE PARA SE PASSAR POR UM ESPANHOL
Bom, mas ao contrário do que se pode imaginar, a história não começa com Connor. Durante as cinco primeiras horas de jogo, você controla um outro personagem, um inglês em missão secreta no novo mundo. O tal personagem, Haytham Kenway, é bastante interessante e será o responsável pela primeira grande virada na trama, que obviamente não irei detalhar aqui.
Apenas depois destas primeiras três seqüências, que servem também como um maçante tutorial, você assume o papel do índio da caixa do jogo e existe um contexto para isso: quando colonialistas incendeiam a aldeia e acabam por tirar a vida da mãe do rapaz, Connor parte em sua vingança pessoal, se torna um Assassino recluso e a história finalmente se desenvolve.
Sim, temos o básico do Star Wars, o rapaz que será treinado por um mestre para controlar sua fúria e escapar do dark side“. Só que essa parte do treinamento não é aprofundada e, francamente, fica difícil criar alguma simpatia pelo índio, que é muito menos carismático do que o Ezio, por exemplo. O italiano era um personagem sério, mas teve um baita desenvolvimento nos três jogos da série que protagonizou e conhecíamos tanto seu lado dramático, quanto a faceta mais canastrona no relacionamento com as mulheres. Vou mais além, em Revelations, eu realmente me preocupei com o destino do cara e fiquei triste por ter fechado o ciclo de dois personagens tão queridos.
Beleza, Ezio teve sua personalidade desenvolvida durante três jogos inteiros, enquanto Connor evolui tudo em apenas um exemplar. Aliás, não se iluda. Assassin’s Creed 3 é vendido como o maior de toda série, e isso pode até valer para o mapa, mas não à duração do jogo. Para efeito comparativo, Assassin’s Creed III possui 12 sequências. Destas, as três primeiras você joga como Haytham. Assassin’s Creed II tinha 14 sequências, Brotherhood e Revelations tinham nove.
Com o desenrolar dos acontecimentos, Connor parece muito ingênuo, impulsivo e sem personalidade. Ele se alia com babacas sem maiores questionamentos e o tom de voz bruto e duvidoso do ator que o dubla colabora ainda mais para esta impressão de bundão. Parece que ele simplesmente estava na hora certa e no lugar certo, mas no fundo não teve muito a ver com o pano histórico da coisa. Fica difícil entender porque o mestre Achilles ficou sensibilizado com o rapaz se ele claramente se mostra um personagem imaturo para assumir o manto dos Assassinos, especialmente se compararmos com os protagonistas dos jogos anteriores. Em nenhum momento, Connor conduz a história. Ele sempre é conduzido por ela.
Por outro lado, a história engrena mais para frente, especialmente nas inúmeras viradas lá para o final do jogo e quando interagimos com personagens históricos (alguns dos caras presentes no monte Rushmore, por exemplo). De novo: não são personalidades tão marcantes quanto um Maquiavel ou Leonardo da Vinci, mas é neste tipo de interação e, com a base das pesquisas históricas, que Assassin’s Creed III brilha e mostra que ainda é uma série relevante.
Um momento especial, no final da sequência seis, ainda é capaz de fazer olhinhos brilharem.
AMERICAN WAY OF LIFE
Como já é tradicional na série, você salva o mundo, mas também dispõe de um monte de coisas para passar o tempo.
Assim como você tinha sua “vila-base” em Assassin’s Creed II, aqui a coisa funciona mais ou menos da mesma maneira: você começa com o casarão velho de Achilles, no meio de uma fazenda abandonada. Com o tempo, pode ir resolvendo sidequests para trazer novos moradores. Estes aldeões são mineiros, carpinteiros, pedreiros, caçadores, entre outras profissões e geram seus “frutos de trabalho” que podem ser comercializados nas cidades para ganhar algum dinheiro e comprar armas e equipamentos em troca.
Se em um primeiro momento, este modo parece promissor, a coisa acaba meio esquecida ao longo da jogatina porque simplesmente não vale o tempo desperdiçado navegando entre menus para enviar os comboios e faturar uma merreca 20 minutos depois. Mesmo assim, as side-quests para atrair novos moradores são divertidas e a sensação de ver a fazenda vazia crescendo para uma vila cheia de habitantes é muito bacana.
Uma forma mais simples de ganhar dinheiro no começo do jogo é caçando. Connor é um caçador de primeira e abater animais na floresta, especialmente os de grande porte para pegar suas peles, carnes e presas sempre dá um bom dinheiro na cidade. Mais para frente, você terá uma série de missões especiais visando determinados animais através da Hunting Society, a maçonaria dos caçadores e que existe até hoje. Se você já treinou bastante no começo, essas fases são babinhas, já que a maioria das bestas de grande porte são exterminados através de um quick-time event.
É interessante notar, entretanto, que colocar um nativo norte-americano para caçar animais, dúzias deles e comercializar suas peles jogou o politicamente correto privada abaixo. Nada contra o lado econômico no jogo, mas aqui não existe controle nenhum sobre a quantidade de bichos abatidos. Arrisco dizer que depois de umas 10 horas, você matou muito mais guaxinins, lebres e esquilos inocentes do que soldados ingleses malvados e isso não bate muito com o personagem principal.
Claro que os itens colecionáveis também estão presentes. As famosas peninhas voltam, agora acompanhadas de trinkets (bugingangas, em uma tradução literal, que você trocar por um mapa do tesouro e abre novas fases), páginas perdidas de um almanaque que fogem de você (uma das coisas mais frustrantes da série) e os bons e velhos baús. No caso destes últimos, também resolveram inovar trazendo um minigame de arrombar fechaduras na melhor tradição The Elder Scrolls. Nada disso é obrigatório se você quiser apenas seguir a história principal, mas eu acabo usando uma ou outra busca para dar uma distraída e apreciar a bela paisagem.
Fora isso, você ainda pode adentrar um pub para jogar um dos muitos minigames de tabuleiros aqui presentes, incluindo damas e uma versão simplificada de gamão.
Cansou da vida em terra firme? Não se preocupe, porque o jogo incluiu combates navais, de maneira extremamente simples e divertida! Pois é, logo em uma de suas primeiras missões, Connor ganha de presente do bom e velho Achilles um navio só seu que pode ser melhorado e equipado ao longo do tempo.
Com este navio, o mais novo índio marinheiro (vamos deixar esta liberdade criativa para lá) deve cumprir missões de proteção a embarcações amigas ou simplesmente caçar piratas e ingleses mar afora.
Ah, sim! Você também pode se desligar do Animus e Desmond também tem o seu destaque em missões exclusivas no presente e, por incrível que pareça, com exceção da ridícula e lamentável fase do Brasil, são todas bacanas e agregam bastante à história.
A IRMANDADE DOS ASSASSINOS BÊBADOS
Outro ponto herdado dos antigos Assassin’s Creed diz respeito ao recrutamento e envio dos seus trutas Assassinos em missões a outros territórios. O sistema é bem parecido com o de outrora, mas agora você não precisa mais procurar um ninho de pássaro ou as bases para despachar as missões, basta segurar o L2 e voilá, temos todo o menu de administração.
A convocação destes recrutas se dá em eventos nas cidades principais para eliminar a influência dos templários e, uma vez no seu time, eles nunca morrem, podem apenas ficar “machucados” por algum tempo. O problema é que a utilização dos caras só é possível nas cidades de onde eles se originaram, então nada de usar o bando para matar um urso na floresta, por exemplo, nem mesmo na maioria das sequências da história principal.
As missões onde você pode enviar seus amiguinhos variam bastante quanto ao grau de dificuldade e recompensa. Para ter sempre um bom desempenho, vale a pena utilizar os recrutas em combates do dia-a-dia para que eles ganhem experiência e alcancem bons níveis. Ajuda a evitar frustrações!
Aqui não existem missões de tower defense como em Revelations e também não é possível repetir as quests do guild para arrecadar um dinheiro extra, então administre bem suas finanças.
Os assassinos também possuem habilidades diversas, como matar os alvos de longe com seus mosquetes (uma prévia do que seriam snipers), servir de guarda-costas ou simplesmente entrar no meio de uma luta para ajudar.
JOGO NOVO, MECÂNICA ANTIGA
Assassin’s Creed III é um puro exemplar da série e não mudou a sua mecânica principal. Você continua tendo de subir a lugares altos para sincronizar o mapa, as lutas ainda se baseiam no contra-ataque e tudo mais. A diferença é que alguns botões mudaram de função. Por exemplo, nas porradas, agora você defende com o círculo e ataca com quadrado (normal) ou usa o X para desarmar seu oponente. Uma vez que você se acostumou com as novas funções, terá uma impressão bem familiar.
Continua sendo tudo uma questão de apertar botões na hora certa. Você segura o botão de defesa e quando evitar o ataque de um inimigo, rola um efeito câmera lenta, aí você aperta o quadrado para o contra-ataque matador ou X para desarmar o oponente. Em alguns casos, é possível utilizar um vilão como escudo humano contra tiros, mas no geral, é igual aos jogos anteriores.
No caso dos mapas, não existem mais tantos pontos de sincronização, o que basicamente significa que o cenário não será revelado por inteiro nestes momentos e sim conforme você anda por eles, na linha da série Diablo, manja? Aliás, não tem mais nem a musiquinha clássica da sincronização que estava presente em toda a série até aqui.
Você pode sempre comprar os mapas dos baús de tesouro, penas e folhas do almanaque nas lojas. Além disso, sempre que temos um objetivo importante, o jogo mostra (ou deveria mostrar) a localização, não importa que você ainda não tenha revelado aquele ponto específico.
O “parkour” também segue idêntico, com a diferença – e isso foi bem divulgado em todos os releases – que Connor agora tem a habilidade de escalar e pular sobre as árvores. Esta função funciona muito bem no papel, mas na prática o mecanismo não é tão certeiro ou rápido quanto deveria. Acontece que os tipos que você pode escalar (elas têm uma espécie de escadinha no casco) são bem limitados e a escolha por caminhos terrestres vira a lei.
A FLORESTA MAIS BONITA QUE VOCÊ JÁ VIU
Em termos gráficos, Assassin’s Creed III mantém o alto padrão da série. Como já mencionei, você tem duas cidades grandes para explorar – Boston e Nova Iorque – mas como estamos falando da reprodução histórica de mais de dois séculos atrás, nada de arranha céus, apenas casarões no melhor estilo colonial, galpões, marinas e igrejas do período. Essa burocracia na arquitetura urbana, no entanto, não é culpa da Ubisoft e retrata bem o estilo do período e local. Novamente reforço que cidades realmente históricas trazem uma arquitetura mais diversificada e lugares interessantes para visitar.
Os personagens principais e os soldados ingleses são ricos em detalhes e com uma ótima expressão facial que, ouso dizer, supera a maravilha vista em L.A Noire. Já os cidadãos comuns possuem pouca variedade, mas sempre estão presentes em enorme quantidade, todos com uma sensação de urgência e seguindo suas vidas, o que sacrifica um pouco o framerate nos bairros mais movimentados das cidades.
Se as cidades não chamam tanto a atenção, o mesmo não pode ser dito da excelente reprodução das florestas na enorme região conhecida como Frontier. São bosques, vales, rios com e sem corredeiras, cachoeiras, além de uma variedade absurda da fauna e flora do leste norte-americano.
Tudo isso com variação de período (manhã, tarde e noite) e clima (verão quente e úmido e inverno rigoroso com muita neve). Claro que algumas pessoas poderiam preferir que a Editora tivesse investido mais na reprodução de outras cidades ao invés de focar tanto no verde – para se ter uma idéia, só a região da frontier tem o tamanho de duas Romas de Brotherhood, mas vale destacar, sim, o capricho e cuidado na parte gráfica.
Os belos gráficos, no entanto, caem também no problema dos bugs e glitches tão presentes na série. E Por falar neles…
A VIDA, OS BUGS E TUDO MAIS
É impossível escrever uma resenha sobre um Assassin’s Creed sem mencionar também os bugs que assombram a série. Sabe, isso me leva a refletir sobre a evolução dos videogames e como seria se a Capcom, por exemplo, tivesse que lançar patches para corrigir um Megaman lá nos anos 80. Ao mesmo tempo em que os jogos evoluíram e se tornaram grandiosos, os bugs também seguiram a mesma equação.
Devaneios à parte, Assassin’s Creed III – infelizmente – é um dos jogos mais “bugados” da nova geração e, com certeza, o exemplar da série que apresenta o maior número de inconsistências. E olha que estou falando de uma série que já apresentou coisas capazes de corromper um save game ou acabar com as finanças do jogo, como aconteceu com o Corrales em Brotherhood e Revelations, respectivamente.
Se você achava os paus dos episódios anteriores constrangedores, prepare-se para se deparar com problemas épicos, do tipo que obriga a reiniciar uma missão depois de meia hora por conta de uma falha na inteligência artificial que não fez com que determinado personagem aparecesse ou se deslocasse do local X ao Y. Ou que tal uma marcação no mapa que deveria mostrar o próximo checkpoint de uma tarefa e some misteriosamente, novamente obrigando a reiniciar?
Para citar um exemplo, em uma determinada missão onde você irá recrutar um novo assassino chamado Duncan, uma das tarefas simplesmente não apareceu no meu mapa. Após um “WTF” porque a missão não terminava, olhando o Animus, vi que ainda precisava liberar um último comerciante, mas não tinha a menor idéia de onde começar a procurar (lembre-se: as cidades são enormes). Dando uma pincelada no Google, vi que esse era apenas mais um bug e um usuário gentil postou a localização do tal comerciante perdido.
Em outro momento, buscando um dos trinkets, avistei uma caverna com duas entradas e já vai a dica para que você não repita meu erro: me refiro ao trinket localizado bem ao centro-norte da Frontier. Enfim, optei pelo atalho com um tronco caído sobre um rio e, ao adentrar a caverna pelo lado A, Connor despencou para a morte sem o menor sentido. Após cinco tentativas frustradas com o mesmo resultado, optei pelo caminho B, mais longo, e aí deu certo. Basicamente, você tem que seguir o que o programador quis naquele momento, sem a liberdade que o jogo, naturalmente pelo seu estilo, teria a oferecer.
Quando os bugs não interferem na jogabilidade, eu até relevaria, mas a partir do momento em que eles te impedem de completar as missões com a sincronização completa (que requer algumas premissas a mais), ou mesmo atividades bobas, a coisa realmente saiu do controle e Assassin’s Creed III perdeu bons pontos aqui.
Claro que a Ubisoft deve lançar vários patches ao longo do tempo (no fechamento dessa resenha, já foram dois) para corrigir os principais problemas, mas não deixa de ser frustrante comprar um produto incompleto e cheio de problemas, fruto de uma pressa tola. É impossível jogar cinco minutos sem se deparar com algum pau.
A REDE SOCIAL DE UM ASSASSINO
A exemplo de Brotherhood, Assassin´s Creed III segue com a tradição online da série.
Antes de explicar um pouco como funciona, preciso fazer uma reclamação. Pô, já não basta se cadastrar nas PSNs ou Lives da vida para jogar online, agorae você precisa também criar mais um cadastro obrigatório em sub-redes das fabricantes (aqui, a tal de Uplay)? Tenha santa paciência!
A jogatina online competitiva, apesar dos vários modos existentes, segue a premissa gato e rato, onde você deve buscar e matar um oponente da maneira mais furtiva possível, pois ao mesmo tempo também está sendo caçado por outro jogador.
Os modos são:
Manhunt – onde você segue o que já mencionei acima, mas dentro de times. Quem conquistar mais pontos vence o turno. O trabalho em equipe para distrair o adversário e pegá-lo de surpresa é fundamental.
Deathmatch – O básico do básico. 1×1, mate seu adversário sem ser assassinado primeiro. O Simple Deathmatch é o mais justo, pois não permite a utilização de poderes e equipamentos especiais que você adquire subindo de nível.
Wanted – O modo padrão que está disponível desde o brotherhood.
Assassinate – Descubra quem é um jogador e mate o desgramado!
Domination – Dois times disputam a localização de três bandeiras no mapa.
Artifact Assault – Outro que segue o modo de capturar a bandeira, mas neste caso, sem lugares fixos. Você pode roubar o artefato dos adversários também.
Wolfpack – Essa é a grande novidade do modo online, pois são 25 fases (sequências) cooperativas onde um time com até quatro jogadores busca a melhor estratégia para assassinar diversos alvos, das maneiras mais absurdas possíveis. Você ganha pontos por assassinatos sincronizados, surpreender o inimigo e coisas do gênero.
Conforme você avança nas fases, ganha experiência e evolui seu personagem comprando artefatos e habilidades que ajudam a facilitar sua vida. Para quem prefere um atalho, a Ubisoft disponibilizou uma lojinha onde você pode gastar seu dinheiro de verdade para customizar ao máximo seu personagem.
E O RESULTADO FINAL É
Assassin’s Creed III não chega a ser repetitivo como o primeiro, mas também não dá aquele sopro de novidade e ainda deixou de lado diversos acertos das edições anteriores.
Foi louvável o desejo da Ubisoft em trazer algumas inovações, é verdade, mas também repetiram defeitos bastante irritantes que a essa altura já deveriam ter sido sanados. Soma-se um protagonista sem graça e um contexto histórico não tão interessante e temos um bom jogo, mas distante do real potencial da saga dos Assassinos.
Eu sou apaixonado pela série Assassin’s Creed, mas esses bugs e itens citados realmente prejudicaram este terceiro/quinto exemplar. Ainda é um bom jogo, e merece ser jogado, mas não atinge a qualidade estratosférica dos anteriores.
COLOQUE SEU MANTO BRANCO E LEIA TAMBÉM:
– Assassin’s Creed – O começo da saga!
– Assassin’s Creed II – A estreia de Ezio!
– Assassin’s Creed Revelations – O fim das histórias de Ezio e Altair!”